…que não dependesse de mim mesma…

nunca sai correndo na chuva acompanhada
nunca andei descalça em uma estrada
nunca comi comida estragada
e nunca sorri assim meio apressada

munca vivi… assim sem depender de mim
e agora sigo… assim rumo ao fim

Nunca fui ao zoológico em macacada
nunca dormir assim meio… meio angustiada
nunca fiz amor… enluarada
nunca… mas nunca mesmo…
sorri assim tão equilibrada

nunca vivi… assim sem depender de mim
e agora sigo… assim rumo ao fim

nunca vi um pôr-de-sol mais lindo
do que aquele em azul com um beijo findo
nunca escrevi uma carta de bem querer
sem me colocar no envelope… como um ser

nunca me vi assim tão apressada
em escrever um poema
que fosse ao nada
que retratasse esta minha vida
de amar a tudo sem retaguarda

só de mim… assim rumo ao fim

nunca estive embriagada por encarnação
do viaduto vejo outra estação
onde talvez não tenha passagem para mim
e agora sigo… assim rumo ao fim

e vejo tudo como num filme
… na tv…
… longe destes assins…
…em pc…

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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