Lug Costa 21 de fevereiro de 2011

Fui exilado nesta casa,
amarrada com fraudas, seringas, remédios, lençóis, doenças.
Fui exilada no lugar de outra cria.
Do mundo arrebatada,
trancafiada entre quatro paredes e uma porta.
As horas transcorrem repetidas:
é sempre a mesma hora,
a mesma sina.
O consolo não refreia o curso do rio
que anseia desaguar na imensidão do mar
e finalmente descansar.

(28.03.2007 – 16:10h – Caxias MA)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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