12 de junho de 2007
Basta!
Não haverá mais o diálogo.
Fechaste a tua boca,
Ofertando-me o monólogo.
Não haverá paz!
É preciso ainda muito tempo
Para que partas para sempre
E ninguém mais te oferte flores.
Mas se desejas ainda algum diálogo
Retornes na saudade quase inútil
E decifres para sempre os teus enigmas,
No teu gesto tão moleque de sofrer.
Não te direi adeus por algum tempo,
Pois este rio humano em que viveste,
Soprado pelos ventos do destino
Te fez à toa ao te fazer poeta.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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