20 de fevereiro de 2007
“Os anos aproximam-se silenciosamente”, dizia o poeta romano Ovídio e fingimos o esquecimento…
A memória empalidecida se dissolve na experiência vazia de um profundo cansaço…
Impacientes desbravamos a razão e nos perdemos trêmulos de frio, sem ter a impressão de que adormecemos na metade do caminho…
Inquietos recuamos diante da paixão ardente impregnada silenciosamente nos passos apressados tocando a alma violada pressentindo a fuga amorosa…
… e as flores desamparadas se afastam na perplexidade de um instante inspirado, dedilhado em teus lábios a espalhar amargo sentimento…
19.09.2006
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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