Todos nós, independente da posição que ocupamos, somos chamados a empreender uma caminhada, e ele deve partir de Cristo, sempre dele. “Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo”(Mt 28, 20). Esta certeza que acompanhou e animou a Igreja desde seus inícios até hoje agora reavivada em nossos corações, deve nos dar sempre nova motivação e ser força inspiradora para nossa caminhada, rumo à santidade, pois “a vontade de Deus é que vivam consagrados a ele”(1Ts 4,3), isto é, que sejam santos. A santificação é um compromisso que diz respeito não apenas a alguns, mas “os cristãos de qualquer estado ou ordem são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade” como ensina o Concílio, na Lúmen Gentium.
Ser santo deveria ser o programa de cada cristão. E é importante lembrar que ser santo não é resultado de um especial e planejado esforço nosso, mas um abrir-se totalmente para a graça de Deus. Santidade é uma obra divina e não humana, é entregar-se a Deus para realizar seu plano em nós. Deus é o autor da santidade. Ele nos ensina a ser santos. “sejam santos, porque eu, Javé, o Deus de vocês, sou santo” (Lv 19, 2).