Preocupações desnecessárias, compras e mais compras, cartões, presentes, festas, pseudoconfraternizações, correrias supérfluas e inúteis, como um esmagar o ANO VELHO e só promover o ANO NOVO.
Este é realmente um tempo forte. Este deveria ser um tempo de parada, de tomada de conta e, mais do que nunca, um momento para orar.
Segundo a mitologia, o deus JANO protegia as entradas e saídas e por isso era venerado no começo do ano e o mês de janeiro é assim chamado em sua honra.
E a exemplo deste mesmo deus JANO, adorado pelos romanos e que tinha dois rostos, um olhava para trás e o outro olhava para frente, o que significava rever o passado e prever o futuro, volvamos nós também nesta época e sempre o nosso olhar nessas duas direções.
Olhemos para trás, revivendo todo tempo passado neste 2001, agradecendo os incontáveis favores recebidos do ALTO e pedindo perdão das nossas omissões e faltas, sobretudo o não se doar ao irmão necessitado. Doar-se é como uma semente que germina. E isto é Natal!… Perene Natal!…
Olhemos para frente e num arregimentar de forças pessoais e qual taumaturgo otimista, genuflexos, munamo-nos daquele espírito de fé e milagrosa esperança que vê e antevê a tão desejada transformação mundial, da DOR para a ALEGRIA e PAZ.
Apesar de toda a perspectiva sombria que nos oferecem os meios de comunicação social, os próprios governantes e intuição individual e coletiva, confiemos nas palavras sagradas “AMOR E VERDADE SE ENCONTRARÃO. JUSTIÇA E PAZ SE ABRAÇARÃO” e a FELICIDADE, promessa divina e infalível, chegará com certeza em breve a toda esta humanidade sofredora e merecedora.
E essa realidade tão esperada e necessária depende da minha, da sua, da participação de todos nós.
Pois a “FELICIDADE NÃO É PARA QUEM A TEM, MAS PARA QUEM A DIVIDE COM ALGUÉM”.
Feliz NATAL!… Felicíssimo 2002!…
(autora de Retalhos do Cotidiano)