24 de outubro de 2006
Parou de madrugada na porta de sua casa, estava calor. Chegava de uma noitada. De amor. Ele era apenas passa-tempo, ela descoberta. Parou o carro, despedida. Beijo gelado. Boa noite “querida”. Imaginou a palavra que não existia. Ficou o gosto do adeus naquela doce partida. Ele se foi. Carolina sabia que não mais o veria. Mas o que importava? Seus pés flutuavam no sonho de ter. Acontecia. Em sua vida instante enluarada adormecia.
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Bauru/SP
Obs: Imagem enviada pela autora
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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