13 de setembro de 2006
Encontrei a marca de um corte profundo em tua mão, e por incrível que pareça, a mesma marca se encontra na minha mão.
As coincidências dos fatos,
os encontros imprevistos,
o cruzamento dos caminhos,
assustam e suscitam uma atitude de estupor e admiração.
Os fatos se repetem,
as feridas são as mesmas,
em lugares diferentes,
com profundidade similares,
guardando marcas reconhecíveis de longe.
O que elas conservam de essencial é:
que todas elas doem muito e sangram até o profundo da alma.
( 20.08.2003)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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