5 de setembro de 2006
Era madrugada e o frio congelava. Ao relento tentava entender o que sentia. Faltava alguma coisa, e não sabia o que era. Não queria ser mais um problema em sua família e sofria. Tremia de frio, e o dia demorava a chegar. “Cadê o sol que não chega nunca”. O colchão ninho de pulgas. Agradecia a Deus por não estar sozinha. Só lhe restava encolher o corpo e o pensamento. E esperar o dia amanhecer.
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Bauru/SP
Obs: Imagem enviada pela autora
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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