Logo no Gênesis, primeiro Livro Sagrado, encontramos:
“Então Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. A identidade com o Criador confere naturalmente ao homem, a dignidade de cidadão do mundo. Conquista esta, isenta de outorga de título.
Esta decisão da DIVINDADE foi conseqüência lógica, imediata e gratuita atribuída à figura máxima da Criação e ao seu destino: SER FELIZ.

O homem-cidadão do mundo é detentor natural e incondicional de todos os direitos indispensáveis a uma existência compatível com o seu privilégio de CRIATURA PREDESTINADA.
CIDADANIA, tema tão enfocado na época atual, está muito distante de concretização do seu elevado e verdadeiro significado.
Atinge-se a CIDADANIA através do equilíbrio da parceria entre o PÚBLICO e o PRIVADO.
O espírito público deve ser um prolongamento natural da privacidade e da individualidade que resgate uma auto-estima abrangente, “cidadã”, conforme e o saudoso Ulysses Guimarães.
Não só direitos. Não só deveres. Não só reclamos. Não só imposições injustas. O fiel da balança desta realidade humana deverá ser, com certeza, a JUSTIÇA e o AMOR.
Que a idolátrica sede de poder e de uma economia injusta e egoísta, favorecendo apenas os poderosos e privilegiados, seja totalmente banida das nossas Leis e Constituições.
Que todos, sem nenhuma discriminação, sejam contemplados com as vantagens da CIDADANIA, direcionando-o para uma vida digna, através de educação adequada, sólida, consciente e justa.

Enfim, acreditamos que o DECÁLOGO, antigo e sempre novo, e a benfazeja DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, em 1948, constituem uma completa simbiose para a execução da CIDADANIA e autenticidade do homem-cidadão e filho de Deus. E assim, TODOS poderão desfrutar de uma dignidade e liberdade multissecularmente almejadas.
Que todas as opressões impostas injustamente aos povos e raças sejam apagadas para sempre!…
Que ninguém mais imponha e vaticine uma vida penosa de sacrifício e dor, para nenhum homem, qualquer que ele seja, independendo de fronteiras e origem. Pois, a “nossa verdadeira nacionalidade é a humanidade”.
Não queremos aqui aguardar utopicamente uma FELICIDADE ABSOLUTA para o habitante do nosso Planeta, mais uma FELICIDADE RELATIVA, conforme tudo o que é terreno.
Finalizando, eis uma grande sabedoria:
“NA TERRA, UMA SÓ COISA É ABSOLUTA: É QUE TUDO É RELATIVO”.