O esporte era praticado nas diversas modalidades: futebol (7 jogadores de batina em um campo pequeno), voleibol e pingue-pongue. Além desses, o queimado batalha, a bola de gude. Felizmente, bem ou mal, praticava todos.
O terreno desigual, subida e descida, o time sofredor de voleibol era o mais atingido. A bola desaparecia, às vezes ficava escondida no meio das árvores ou no campo de futebol, a descida mais longe.
E nas descidas e subidas pra apanhar a bola, surgiu o plano de construção, das folhas do coqueiro, de uma cerca. Mãos à obra. Algumas estacas enfiadas no chão, o amarradio de cordão das folhas de coqueiro, parecia estar resolvido o problema.
Cortada violenta, é que ultrapassava a cerca. Sucesso, alegria, todos envaidecidos. Toda quinta-feira era feriado no Seminário. Depois do almoço, recreio de jogo de volei. Lenildo estava privado do recreio. Pôs a cabeça no 1º andar, no salão de estudo. Todos riram e mangaram. Como Lenildo era “gaiato”, aproveitaram todos do coitado. Esqueceram, até da bola. E ele, também a rir, fez um gesto, logo iríamos receber a resposta. Terminou o recreio, todos muito suados, fomos à sala de estudos.
De repente o fogaréu. A cerca ardia em chamas. O corre-corre dos atletas, pau batendo nas folhas, mil e uma invenções de “bombeiros”, nada resolveu. Tudo era fogo. Naquela tarde, todos eram espectadores, não se leu ou estudou. Na confusão, o “santo” Lenildo procurava saber o que era aquilo. Santa inocência…