9 de julho de 2006
Para Lúcia
Pelas ruas tristes
Pelas longas noites
Há qualquer coisa oculta
No meu coração.
Sentimentos vagos
De um amor tão grande
De uma intranqüilidade
No meu coração.
Uma face branca
Um vestido preto
Umas mãos tão claras
No meu coração.
Uma flor pendida
Sob um morno vento
Ensaiou-me um riso
No meu coração.
Sobre os rios mansos
Vão boiando nomes
Vão boiando corpos
No meu coração.
E o meu sofrimento
Como uma sombra leve
Penetrando lento
No meu coração.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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