O que é mesmo que nós sabemos? Muito pouco…Um pouco ou muito do que estudamos, uma partícula do saber universal… Música, literatura, física, astrologia, genética… São tantos os ramos do saber e há sempre um mundo de descobertas todos os dias… Não conseguimos acompanhar os caminhos que se abrem, os desmentidos do que julgávamos quase dogmas, as portas para novos rumos, o nascimento de uma estrela…
As ciências humildemente reconhecem a cada dia que ainda estão engatinhando, que o universo é um enigma do qual vislumbramos apenas facetas ! Daí entendermos que os verdadeiros sábios são muito pouco ou nada enfáticos em suas declarações… Fazem-nas cautelosamente, depois de anos de pesquisas, de reflexões, admitindo por vezes que ainda não chegaram ao âmago da questão…Procuram estudos já feitos, auxílio de colegas; o resultado final é não raro, fruto de um trabalho de equipe…
Quando nos deparamos com pessoas que se apresentam como “donas do saber”, radicais em suas posições supostamente corretas, é preciso muita paciência para ouvi-las… Além de tudo, elas são pouco interessantes, vivem num mundo só delas , monocórdio e repetitivo… Por outro lado, que gostoso é conversar com quem está sempre disposto a aprender, a “trocar”! É um enriquecimento mútuo, estimulante… Mal vemos o tempo passar!!
Diante da constatação do nosso pequeno saber, a atitude saudável que resta é a de busca e aprimoramento, mas com absoluta certeza que sempre saberemos muito pouco… Que o mais importante não é saber quais as respostas, mas sim quais as perguntas…