Do momento em que houve uma ruptura na nossa relação com alguém, cada encontro, até a simples expectativa de estar junto, é precedida de uma ansiedade, de um certo desconforto… Muitas vezes inventamos desculpas para permanecermos ausentes, para não vermos e nem sermos vistas, mesmo que isso nos entristeça e acabe tornando tudo cada vez mais difícil… E a distância vai ficando maior, porque a nossa imaginação trabalha, porque outras pessoas interferem… Chega um momento em que concluímos:-“Não dá mais, pronto, não tem mesmo volta”! Cimentamos e colocamos a placa: “Aqui jaz…”
Ah, esses nossos cemitérios!… Quantas recordações permanecem bem vivas, toscamente embrulhadas e meio amontoadas num canto que não ousamos mexer e nem por isso deixam de nos assombrar…