Paulo Candéa 1 de outubro de 2021

Para começar, CANOLA sequer é um vegetal, e sim uma sigla para CANADIAN OIL LOW ACID. Portanto não existe “ÓLEO DE CANOLA”, a preposição “de” faz toda a diferença, o correto seria sim “ÓLEO CANOLA”. Mas e como isso começa?

Existe uma planta chamada COLZA a qual não pode ser ingerida, pois provoca miocardiopatia. Pois justamente essa planta é da família das brássicas – Brassica Napus – um tipo de mostarda a qual foi transformada transgeneticamente a fim de que tenha uma baixa concentração de ÁCIDO ERÚCICO, se você não conhece sobre a ação desse ácido no nosso organismo, vale a pena dar uma pesquisada. Antes, porém era usado só como lubrificante industrial e para automóveis. Atualmente, esse óleo é produzido, processado e exportado pelo Canadá, para finalidade comestível. O governo canadense fez com que o FDA classificasse a canola como GRAS (o que foi facílimo, dada a natureza criminosa daquela agência), termo em inglês para “Considerado seguro em geral”.

Essa ação fez com que os testes de qualidade de longo tempo não fossem realizados, contribuindo para que a falácia persista até os dias de hoje. O que foi endossado pelo governo brasileiro. Mas se a canola não é um vegetal…? Essa mesma planta foi utilizada para a produção do abominável “Agente Mostarda”, que é um gás letal o qual foi usado em algumas guerras, especialmente no Vietnã.

O governo canadense subsidia a maior parte dos custos de plantio e colheita. É um vegetal barato, fácil de crescer e resistente a insetos, porque, como já disse, foi GENETICAMENTE MODIFICADO. Mesmo que não fosse, é tão tóxico (por causa do ácido erúcico) que animais e insetos não o consomem. Para que pudesse ser comestível, o Óleo Lear (nome original), foi manipulado geneticamente para diminuir o teor desse ácido. Para evitar rejeição e ser normalmente introduzido no mercado de consumo humano, o nome precisava ser modificado. Daí o nome “Canola”, utilizado desde 1988. A bonita florzinha amarela que normalmente aparece nas embalagens do óleo, não se chama canola, é na realidade a COLZA, a qual citei acima.

Ainda hoje o óleo da colza é muito utilizado como substrato de óleos lubrificantes, sabões e combustíveis, sendo considerado venenoso para coisas vivas: ótimo repelente (bem diluído) de pragas em jardins. Médicos, descompromissados com a saúde pública e o respeito ao ser humano, afirmam que o seu uso, se contrabalançado com uma dieta rica em gordura saturada, evita os graves efeitos tóxicos. O que não é verdade. Eles dizem que o objetivo era produzir um óleo com pouca gordura poliinsaturada, e boa quantia de ácido oléico e ômega-3. O óleo de oliva tem estes predicados, mas sua produção em larga escala é dispendiosa. Assim, empresas com intenções oblíquas, como a MONSANTO (quem não conhece também dê uma pesquisada), produzem uma variação transgênica da colza, a que é usada no óleo comestível. Isto mesmo: CANOLA é absolutamente transgênica. Sua comparação aos benefícios do óleo de oliva é simplesmente um “GRANDE ABSUSURDO”: O óleo de oliva é bem mais caro, mas o canola é mais caro do que os outros óleos, apesar de ser de produção baratíssima (estranho)! O “óleo canola” está longe de ser saudável assim como se fala. Se observarem bem, pode deixar um cheiro rançoso nas roupas, pois é facilmente oxidado, e seu processo de refinamento produz, pasmem, as famigeradas GORDURAS TRANS (igual problema das margarinas, as quais eu espero que você nem as consuma mais) relacionadas às graves doenças incluindo o câncer. Produz déficit de vitamina “E” que é um antioxidante natural.

Obs: Paulo Henrique Mendonça Candéa, nascido em Juazeiro do Norte Ceará em 29 de dezembro de 1965 é Acupunturista e Naturopata com mais de 30 anos de experiência na prática e ensino, Mestre em Reiki e Fundador da Escola Fudô Myô de Medicina Oriental. O youtube disponibiliza na página inicial do Canal na aba, as informações básicas sobre mim. 

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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