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Caminha a lagarta, lentamente,
pela extensão de alguns galhos;
se alimenta de várias folhas
e mata a sede com o orvalho.

Um dia chega a mudança;
se encasula consigo, contida,
reveste-se de folhas mortas
para iniciar uma nova vida.

Na escuridão de seu abrigo,
abandona a coloração pálida
e desabrocha as cores vivas
na metamorfose em crisálida.

A natureza tece a roupagem,
que estampa sobre as floradas;
as borboletas, na paisagem,
mais parecem pétalas aladas.

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IMAGEM SUGERIDA:(enviada pelo autor)

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