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Não há rascunhos para o instante sucessor
do indecifrável instante que vigora.
Por mais que cumpra o ofício de vigília
para combater o que devora,
não há como saber onde as crateras
se escondem na fração de cada hora.
Tivesse sensatez eu moraria
no galho onde se aninha a primavera
a tricotar as vestes delicadas
dos campos, das montanhas…. Ah, quem dera
eu fosse um pássaro de asas destemidas
para partir quando cansado das esperas.
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
Imagem enviada pelo autor (pixabay)