18 de outubro de 2021
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Ao fim da tarde, ele sentava-se à beira daquele rio e, pondo seu coração no anzol, ficava à espera de algum grande amor que se sentisse atraído pela isca intacta. Assim foi até o dia em que um cardume de solidão o devorou por inteiro. O coração continuou intacto fincado naquela interrogação inversa: “até quando?”. Indefinidamente. Aquele rio tinha um nome. Chamava-se Desilusão.
Obs: O autor é escritor e editor. Também é sócio-proprietário da Editora Penalux
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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