Maurício Cavalheiro 1 de setembro de 2021

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Depois do vale de pinhos
há de viver uma flor
que não dispare os espinhos
para machucar o amor.

Uma flor que se embeveça
aos raios do sol dormente,
e antes que a noite aconteça
já sonhe o sonho da gente.

Flor de veste delicada
cosida em simplicidade,
que saiba que nada, nada
vale mais do que a humildade.

Flor que, um dia envelhecida,
manterá a perfeição,
pois durante toda a vida
teve luz no coração.

– Ela está lá! (Acredito,
pois sei que é Deus quem me fala).
– Caminhe, não fique aflito;
em breve irá encontrá-la.

11/08/2021 – 13:52
Imagem: https://pixabay.com/…/rose-flor-rosa-laranja-rose…/

Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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