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Domingo das mãos sujas e do coração limpo
Marcos 7,1-23

Neste ano, é o Evangelista Marcos quem nos vem ajudando a caminhar no seguimento de Jesus, o Messias, o Filho de Deus. Mas, acabamos de passar algumas semanas às voltas com João, desafiados pelo “sinal do Pão” e, sobretudo, pelo discurso de Jesus sobre o Pão da vida eterna.
De volta à companhia de Marcos, somos convidados a comprar a briga de Jesus com os praticantes e profissionais da religião. Eles gostam de tudo certinho, mas descuidam do essencial: o coração.
Em nome de suas manias e caprichos religiosos, essa gente se acha até no direito de jogar na lata do lixo quem não cumpre, como eles, todas as “obrigações”. Censuram publicamente quem come sem lavar as mãos, mas são incapazes de revisar suas vidas e perceber a imundície de seus corações, cheios de más intenções, egoísmo, orgulho, malvadeza, cupidez e corrupção.
Felizes os que, de um coração simples e bom, podem fazer brotar o canto novo do Reino da Verdade e da Vida, e participar com sincera alegria da Ceia do Amor!

O cenário político se desenha complexo, confuso, incerto e preocupante. A depender dos poderes constituídos, do Legislativo, do Executivo e do Judiciário, para onde estamos indo?… Em quem confiar?… De quem desconfiar?… Não será a hora de acordarmos para o exercício critico, criativo e efetivo da nossa CIDADANIA, com “CONSCIÊNCIA DE CLASSE”?… Mas a pergunta que JESUS hoje nos leva a fazer é: o que se passa no íntimo de nossos corações?… Não adianta sonhar com um novo tempo, com um mundo novo, se não se renovam os corações, começando pelo nosso. Logo mais, sairemos pelas ruas, dando o GRITOS DOS EXCLUÍDOS E EXCLUÍDAS.  Como bem explica a jornalista Karina Pereira da Silva,  “O 27º Grito pretende ser denúncia, anúncio e animação diante da difícil realidade em que vivemos, com o desgoverno e avanço descontrolado da pandemia da Covid 19, da intensificação da fome, da falta de moradia, do desemprego, da violência, do desmonte das políticas públicas.

Um momento de anunciar a importância da unidade das organizações e lutadores e lutadoras do povo pela garantia dos direitos sociais básicos – casa, comida, trabalho, terra, renda – e por um novo projeto de sociedade. O Grito incentiva e chama a população para descruzar os braços, descer das arquibancadas, deixar de ser somente plateia – que ora aplaude, ora vaia – para ser sujeito na luta por mudanças.” (Google)

Obs: REGINALDO VELOSO, presbítero leigo das CEBs (essa é minha condição eclesiástica atual, o que me deixa particularmente feliz)
– Membro do MTC (Equipe Maria Lorena – Recife)  (terminou meu “mandato” como “Assistente Regional”)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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