15 de setembro de 2021
- Amar é ajudar o próximo a se desenvolver, movido pelo sonho da pátria feliz, fraterna e livre. Por lucro e poder, as palavras amor, caridade, solidariedade… são esvaziadas e confundidas com pena e piedade para atrair fãs para um famoso, fieis para uma seita, eleitor para um candidato, cliente para uma empresa.
- Compaixão é colocar-se no lugar da outra pessoa. Nessa compreensão intelectual e afetiva é impossível ser feliz sozinho. O bem individual traz o dever de cuidar do outro. A misericórdia se indigna contra o abandono, a dor, a violência, a discriminação. Atende e busca, com o explorado, reconstruir a sua dignidade.
- Amar não é mais que gostar ou ser o “bonzinho” com o coitado. A fome tem cara de bicho, a doença dói, o desemprego traz desespero, a violência traumatiza, a depressão pede atenção… tudo tem pressa de assistência e acolhimento. Diante dessa situação é urgente a assistência social pública e a ajuda humana.
- A empatia junto com o cuidado, exige revelar a raiz da pobreza e comprometer quem ajuda e quem recebe, pois, a simples esmola ou enche de vergonha ou vicia o cidadão. Procura dar o peixe ao faminto, ensiná-lo a pescar para resgatar a dignidade e, convencê-lo a retomar o lago que já é propriedade de poucos.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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