1 de setembro de 2021
Ainda não me espanta a hora,
Sendo que de seixo se faça,
E tenha o sabor de mordaça,
Faz-se têmpera d’alma agora.
Uma boca um grito o desdém.
O quanto de quando fugir,
Donde a agonia vier suprimir,
Se o desejo trespassar o além.
Como você voltará ao real?
Se o estado normal feneceu.
Este instante nasceu surreal.
Todavia um átimo desperta.
Esta loucura de tão incerta,
Oblíqua insólita, mas liberta.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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