Mauricio Soares 15 de agosto de 2021

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No recanto… bem em baixo o escarlate…
Deus em mim,
Uma eternidade em seu infinito… Um mundo sem fim…
Dentro do ETERNO sou…
Nublar da noite!
Desce a neblina,
Uma bruma sou…
Tudo se faz serração,
Me encontro dentro do nada do meu Amor,
Quem sou?
o amante sendo amado…
Dentro da bruma pura serração,
Ele me toma com a mão,
Ternura…
Sou a neblina da serra…
A bruma divina,
Opaca visão… Onde sou dentro da transparência,
Uma luz sem visão…
Vejo o amado me dando amar,
Ele me segura dentro da serração … Me dá confiança,
Vejo nele sem a passagem da luz,
Sou amado … Nunca me senti assim, sem clareza dentro da visão…
Sendo dentro do amor,
Neblina sou…
O nublar da noite!
Cinzas no escarlate me toma pra fazer e ser amor…
Tarde de inverno frio uma lareira de aconchego…
Vejo a noite… Miro o mirante e já não sou …
Densidade noturna,
Uma invernada de amar…
Me rendo a beleza de ser amado como sou.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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