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Em uma família de professores e agricultores familiares resolvi ser jornalista. Na verdade quando criança eu queria ser bióloga, depois ornitóloga. Da paixão por passarinhos me restaram e ainda me restam as fotos que tiro deles por aí de vez em quando. Tentei ser fisioterapeuta, mas não passei no vestibular, nem uma, nem duas vezes e aí fui parar na profissão. São 14 anos nessa labuta com passagem por ongs, empresas privadas, entidades de classe e organismos internacionais. Há cinco anos enveredei para o setor rural, o que foi considerado uma maluquice por muita gente. Para mim, foi uma descoberta e tanto, e no início lembrei bastante da minha infância, principalmente dos sítios dos meus avós. Com o Sirsan e com a Revista Tapajós Rural, cujo projeto montei com todo carinho conheci lugares e pessoas fascinantes. Na verdade ainda continuo conhecendo. Hoje sou uma das poucas jornalistas atuando na área do agronegócio por essas bandas, gostei tanto que fiz até uma pós em agronegócio, o que me permitirá dentro de poucas semanas encarar a docência. Hoje, no Dia do Jornalista, eu fui pra campo. Vi gaviões reais, carneiros, bois (e até uma cobra!), além de plantações de milho, soja, arroz e várias máquinas agrícolas trabalhando e muitas, muitas árvores e belas imagens com o céu em suas várias nuances. Boas lembranças e futuras histórias e matérias. Embora os jornalistas estejam em meio a uma onda de desvalorização e descrédito, me mantenho firme nas minhas convicções e sigo acreditando que a informação transforma a vida das pessoas. Ela transformou a minha. 07.04.20