No início da pandemia eu fiz várias reflexões sobre o momento que estamos vivendo (refletir…, grande novidade para mim!).
Cogitei tantas coisas, pensei em tantas possibilidades, nos erros da humanidade, na ordem mundial sobre a qual nada sabemos. E diante disso, não somos nada.
Entre as minhas viagens, eu pensava que seria a chance das pessoas refletirem também sobre seus comportamentos na Terra, nas relações com seus irmãos, amigos, conhecidos, enfim, de humano para humano.
Chega o fim do ano, em breve terei nova idade também. Bem-vindo, Novembro! Penso que não estou gostando mais dessa brincadeira. Está bom de parar. Os anos pesam, não só sobre o corpo, mas nos avanços da mente, que me assustam, tanto quanto, muitas vezes, me entristecem.
Sinceramente, eu esperava que as pessoas mudassem com isso. Mas hoje reflito que a natureza de cada um me parece imutável. Quem é bom, bacana, humano, simpático e legal, permanecerá assim, ou, melhorará até, apurando sua bondade. Por outro lado, o que tenho observado, é que quem é ruim, invejoso, sacana, mal caráter e desprezível, continuará assim. Pesado, né? Mas é a pura verdade. Será que não conseguem apurar o lado bom? Sim, todos temos que ter. Mas alguns fazem questão de desprezar qualquer tipo de delicadeza, educação, sensibilidade ou bondade. Triste isso, né?
Contudo, eles no fundo me ensinam, a cada dia, a ser o oposto do que são, e assim, a apurar meu lado humano e sensível, que quase nunca se engana quando se trata de conhecer gente.
Deixo aqui uma dica: apurem seu lado bom, todos nós temos. E desprezem, veementemente, a sua voz interior que malda, inveja, faz fofoca, deseja o mal e ignora o sofrimento e a condição alheia.
Bom dia, galera do bem!
Obs: A autora é poeta, administradora e editora da Revista Perto de Casa.
http://pertodecasa.rec.br/
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