1 de junho de 2021
Nossos sonhos e nossas vidas.
Uma inocência, tímida e oculta,
Um quê de malícia bem resoluta,
Idas vindas ritos e as investidas.
No imaginário discreto perfume.
Na lembrança o teu sutil sabor,
Numa esperança o tenso calor,
Por limite o arrepio que suprime.
Não quero ser assim este tanto!
Não posso ser agora tão pouco.
Desejo tenaz, esse amor louco,
Febril no delírio, denso encanto.
Antes do fim uma insensatez,
Peça-me tudo: carne e alma!
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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