1 de junho de 2021
Quero um canto
onde nada me doa,
nada me toque,
nada na atinja.
Estou cansada,
ser eu me cansa,
revira as tripas.
Quero apenas
um canto,
onde desencantos
não me alcancem,
pelo menos por enquanto.
Estou cansada de ser eu,
de lutar pelo inatingível,
para que se possa dizer
que viveu. (20.04.21)
Obs: A autora é poeta, administradora e editora da Revista Perto de Casa.
http://pertodecasa.rec.br/
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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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