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Quando deixarmos de lado, o nosso egocentrismo, perceberemos que todos somos iguais… Que não é correto nos julgarmos melhores ou piores do que os demais. Porque, quando olhamos muito para o nosso umbigo, fica difícil percebermos que existe um outro mundo, fora de nós, ou melhor, muitas vezes, basta olharmos para os lados, para percebermos essas fatalidades. E enfatizo que o pior acontece, quando o foco do nosso julgamento é o outro.
Contudo, acredito que, quando chegamos na maturidade, percebermo-nos todos iguais, percebemos que ao invés de subtrair, com uma possível opinião maldosa, abordando temas que, na maioria dos casos, não é nem da nossa alçada, temos muito mais a ganhar com a nossa contribuição para tornarmos este mundo, um lugar mais aconchegante, mais amoroso, mais lúcido e menos trevoso, do que o universo que temos visto por aí. E se, de repente, oportunamente decidimos abrir algumas janelas e nos metermos a espiar, o que acontece do nosso lado de fora, poderemos ter uma visão mais sensata, do quadro que encontra-se posicionado à nossa frente. Sim, “nosso”, porque não há nada que eu veja lá fora que não passe a conviver dentro, também. Isso, quando abandonarmos o ego e nos tornarmos mais realistas.
E isso pode doer, porque, embora insistamos em enxergar o mundo de acordo com aquilo que somos, não podemos ser ingênuos ao deixarmos de perceber que a maldade existe. E para tanto, é preciso justiça. Sim, justiça… Digo isso porque, nesse funil, o termo justiça, a meu ver, nesse caso, torna-se necessária para sermos justos com aquilo que vemos do lado externo.
Que possamos fazer isso, sem alteramos a maneira de nos posicionarmos ao externarmos exatamente o que as nossas vivencias e experiências forem capazes de operar dentro de nós.
A palavra que me vem à mente para definir tudo isso que estou tentando dizer a vocês é: autenticidade. Sim, porque não podemos ignorar o lodo, mas ao contrário disso, precisamos promover e semear a paz, mas sem sermos ingênuos, ao delimitar o universo que nos permeia.
Para tanto, precisamos de muita coragem, 1º para enxergar, e 2º para modificar. pois será somente assim que seremos capazes de transformar este mundo tão bonito e ao mesmo tempo tão feio ao qual todos nós fazemos parte. Aliás, será muito bem lembrado dizer que na existência, tudo é dual, sem exceções. Então, bora começar? Mãos a obra e sigamos adiante!
A autora é escritora e analista da vida.
Procura apreender os sentimentos ocultos que permeiam a transitoriedade das relações.
Segue a vida de forma leve, fazendo o que mais gosta, que é escrever.
Deseja a todos que sigam sempre em linha reta, tendo a convicção de que embora a vida muitas vezes os derrube, o amor será a chave que abrirá as portas e janelas de suas almas, fazendo o sol brotar nas mediações do horizonte que perfazem tudo que é seu, com a inteireza e integridade de dias lindos que estarão prontos para chegar e lhes acompanhar com todo amor que existe dentro e fora de suas vertentes mais íntegras.
Thiana Furtado Escritora | Facebook
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Obs: Imagem enviada pela autora (Crédito da imagem: Pixabay)