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Limitada pela restrição que me é imposta,
busco no tempo o tempo de boas energias, vivendo o tempo
de ausências sem despedidas.
Em mim, o tempo segue
em braços suplicantes pelo abraço
e em vida
que se manifesta na percepção que tenho de outros modos de vida.
Em mim, o tempo segue
e sinto, ao alcance do meu toque, a vida pulsante que dá sentido ao viver
Vida vivenciada na janela
Quantas janelas!
Janelas que se abrem para acolher e fazer a experiência possível.

Da minha janela, contemplo e agradeço o desabrochar da rosa vermelha que
me abraça, oferecendo-se em beleza e alegria que me cercam com
a certeza de que o Amor maior é o presente.
Em mim, o tempo segue e com ele sigo,
confiante que voltaremos a nos tocar de perto,
na dança de mãos que se afagam e braços abertos que se entrelaçam no abraço
pulsante de vidas que se querem bem.

Em mim, o tempo segue.

Obs: Imagem da autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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