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Hoje, não mais precisei me aprontar mais cedo e esperar intermináveis minutos pelo santarenzinho. Apenas, como de praxe, acordei cedo fiz a limpeza da área de casa e fui a padaria. Aquela logo ali na Nelson Sousa. Fiz o café diário, e sem passar a camisa me arrumei rumo ao trabalho. Coloquei no pulso o relógio o qual troquei a bateria lá na Rui Barbosa. E em menos de 05 minutos já estava no trabalho. Fui andando num tempo tão curto que mal pensei em alguma coisa. Bem diferente da semana que passei em Santarém em que o tempo de casa até o trabalho parecia infindável. Fiz até as contas e percebi que lá perderei quase duras horas diárias em trajetos. Que coisa… perder tanto tempo assim numa cidade do interior. De tudo, percebo que tenho o tempo que quero… percebo mais ainda que as vivências de uma cidade para a outra são ainda muito distintas. Percebo que as minhas manhãs em Óbidos são de um protocolo banho-maria, ao compasso de que vivo num tempo sujeito calmo, calmamente…(27.08.18)
Obs: O autor é poeta e fotógrafo amador. Trabalha na UFOPA / campus de Óbidos.