Cássio Amaral 1 de abril de 2021

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Camaradas uivemos!

São esses canalhas que sufragam
as nuvens bruxulentas embevecidas em
absinto de Baudelaire
Desaguam seus sentimentos em espiral
surreal diante daquilo que não podemos dizer
São esses canalhas que improvisam seu Jazz
no canto esquerdo do mundo
São eles que gangrenam verso
na boca aberta do absurdo
Estão na esquina esperando a risada irônica
Alimentando-se de Erasmo de Rotterdam
Para saberem que o superficial não tem nada a ver
com Loucura
São eles que encabeçam a frente da luta
Para jogarem no nada a
Explosão da poesia.
24/08/2013.

Obs: O autor é mineiro, natural de Araxá, professor de História e Sociologia no Ensino Médio e é Juiz Arbitral, pela AJAAP (Associação dos Juízes Arbitrais do Planalto). Começou a escrever poemas a partir dos 13 anos de idade e tem seis livros publicados: Lua Insana Sol Demente, de 2001, Estrelas Cadentes, de 2003, Sonnen, de 2008, Milenar, de 2016, todos pela JAR edições; e o eBook Enten Katsudatsu, de 2010, pela Germina Literatura, e o Faísca, de 2014, pelo Coletivo Anfisbena e Edições Imprevisto. Além dos livros, tem textos publicados em vários sites e blogues.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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