As pedras do passado galopam
na praia enferrujada , juventude
O que fazer co0m esta adaga no peito
quando o vento possui cadáveres tão ardorosamente
Olhos escancarados e despidos
para a morte ou qualquer caríciacorroida por água, ar
sangue e Vesper
Borbulham nos lábios vegetais:
Um há de ficar
Entoam-se cânticos de “passarás e passarás…”
Asoa um gemido empedrado
oque fazer com uma adaga no peito
enferrujada a pulsar?
Obs: A autora formada em Artes Plásticas, pela UFPE, desenvolve em cima de técnicas de desenho, pintura e gravura seu corpo de obra, pensando um campo pictórico de convivência entre texto e forma.
Tem cinco livros publicados sendo um de desenhos e três de poemas, publicados em três coletâneas e um poema premiado com o segundo lugar no concurso de poesia do SINTEPE – 2010. A autora também ilustra livros infantis e é ilustradora científica do laboratório de morfotaxonomia do CCB-UFPE