Por que você me fez acreditar que eu era uma princesa?
Que meu reino era seu coração?
Que eu era a única princesa a governar sua vontade?
Por ter acreditado nisso, eu me considerava princesa de verdade.
Porque era chamada de princesa em momentos de carinho.
Princesa única e linda.
Princesa de suas madrugadas.
Princesa de seu mundo,
bem amada.
Princesa que não perdeu o sentido da vida.
Princesa na essência da importância que representava na vida do seu príncipe.
Princesa na linha de conduta assumida.
Princesa gente, que fez tudo para viver e fazer os outros viverem.
Princesa sonhadora, que alcançou corações.
Que emudece os olhos em momentos de amor
Princesa que quer ser feliz.
Princesa forte, que pede flores, colo e abraços.
Princesa que voa na vida com paixão.
Princesa tempestade, esperança e inspiração.
Princesa do seu príncipe.
Princesa do meu tempo.
Obs: A autora, Maria Lucia de Araújo Nogueira, é advogada.