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Introdução
Continuamos na Quaresma. Espero que estejamos a responder com empenho ao apelo que a Liturgia carrega consigo, nesta quadra tão importante do Ano Cristão, que nos prepara a celebrar a Páscoa.
Quaresma é tempo de avaliação e de concentrar-se na oração e na leitura da Bíblia, sobretudo nas profecias. Páscoa aponta para novo começo. Com Jesus, Deus assume a responsabilidade de se comprometer com “um novo mundo possível”. Seu Espírito nos convoca a assumir com Ele nossa própria responsabilidade. Neste clima de recolhimento para avaliação, oração e meditação da Bíblia, venho propor que reflitamos sobre espiritualidade e responsabilidade. Celebrar a Páscoa é crer firmemente e associar-se à certeza de que o mundo pode ser recriado, pode recomeçar. Com Jesus renasce a criação, “o sol brilha na madrugada do primeiro dia da semana” (cf. Mc 16, 1-2).
- O que é espiritualidade?
Não se trata simplesmente de ser pessoa religiosa, ou dizer que crê em Deus e rezar. Antes de tudo, espiritualidade é sentir-se motivado(a) por um “espírito” que inspira e orienta toda a vida. Assim, equivale a um estilo de vida ou jeito de ser pelo qual cada pessoa acha o sentido de sua caminhada neste mundo. Concretamente, traduz-se no conjunto de valores que informam a personalidade, isto é, no conjunto daquilo que julgamos apreciável, que vale a pena como motivos de viver e morrer. Pela prática existencial desses valores, fazemos experiência de um “espírito” que, como rajada de vendaval ou “brisa leve” (cf. 1Rs 19, 12) nos impele a caminhar, ou, como inspiração, nos nutre, motiva e renova as forças para prosseguir adiante. É pela prática de nossas ações que transparecem os valores que nos guiam e por estes se revela “de que espírito somos”.
Segundo a Bíblia, há dois caminhos de espiritualidade: ou adoramos o “Deus vivo” (cf. Sl 146), pela entrega de nossa vida quotidiana, resistindo a nos amoldar às estruturas do sistema vigente neste mundo (cf. Rm, 12, 1-2), ou adoramos os ídolos vazios de poder, impotentes para salvar (cf. Sl 135). Sim, impotentes porque nada mais são que imagem de nosso próprio vazio, projeção de nosso medo de viver. Ídolos são reflexo de nossas carências, neles, narcisisticamente, nos olhamos no espelho e, assim, nos fechamos em nós. Com medo de viver, agarramo-nos ao “brinquedo” da vida e fazemos de nosso eu nossa própria prisão, pondo toda a confiança nas coisas a ponto de reduzirmos as pessoas a coisas “possuídas” por nós. Vivemos de aparência, de “ilusão do nada”, expressão bíblica para denominar os ídolos. Hoje, por exemplo, mais importantes que as pessoas são os automóveis, que chegam a ocupar quase todos os espaços, exteriores e dentro de tanta gente, e não é por mero acaso que, como os ídolos, estão a exigir sacrifícios e mortes; que pensar do culto do consumo? basta ir a um centro de compras (os famigerados “shopping centers”) para perceber que estamos num templo às divindades do consumo, onde concluímos nossas “devoções” com o banquete “sagrado” nas “praças de alimentação”; talvez é bom pensar que o Brasil é quase campeão mundial no uso de cosméticos e em cirurgia plástica, muitíssimas delas apenas por razões “estéticas”, “sacrifício” oferecido aos deuses da aparência…
O Deus vivo, ao contrário, infunde em nós dinamismo de transcendência, aprofunda o senso de relatividade de todas as coisas e sobretudo de nosso próprio eu. Isto transparece concretamente no senso de coletividade, de solidariedade, de comunhão, com a superação do individualismo e egoísmo. Concede-nos perceber que só somos “em nós” quando somos “para além de nós”. Torna-nos livres pelo amor que se traduz em atenção e serviço a quem nos rodeia, e o mundo todo nos rodeia, já não há mais perto nem longe, tornamo-nos “próximos(as)” por nossa comum humanidade (cf. Ef 2). Na verdade, quem ama torna-se capaz de entregar-se, pois só se entrega quem se possui. Só é livre mesmo quem ama, pois já não necessita para si, chegando ao ponto de não necessitar nem mesmo da própria sobrevivência. Por isso, a mais plena segurança de si leva a superar qualquer medo da morte: “No amor já não existe temor, pelo contrário, o amor lança fora o medo” (1Jo 4, 18). Assim compreendemos o que nos diz Jesus: “Quem quiser salvar a própria vida, a perderá. Mas quem perder a própria vida por causa de Mim, isto é, do Evangelho, a salvará”. De fato, quem morre de amor ou por amor sente que não morre, como pai ou mãe que se arrisca para salvar a criança ameaçada de perigo, sente que não morre, o que importa ao amor é afirmar a vida do(a) amado(a). Este, o caminho espiritual de nosso “matrimônio” com o Deus vivo.
2. Responder é tornar-se responsável
A espiritualidade da liberdade, própria da pessoa, é necessariamente da responsabilidade. Por isso, a Bíblia começa dizendo que o ser humano é “imagem e semelhança de Deus”. (Gn 1, 26-31). É o mesmo que dizer que somos pessoas. Somos espírito, como Deus. Mas “espírito encarnado”, como dizia o filósofo francês, existencialista e cristão, Gabriel Marcel, isto é, em íntima relação com a materialidade do mundo. Somos espirituais e, ao mesmo tempo, totalmente seres do mundo material. A matéria do mundo faz parte de nossa própria pessoa e da pessoa de Jesus, o Filho de Deus, imagem de Deus por excelência (cf. Fl 2, 5-11). Por isso, espiritualidade tem tudo a ver com nossa materialidade. Na verdade, o que há de mais espiritual, por incrível que possa parecer à primeira vista, são sexo, o máximo da relação interpessoal, e dinheiro, símbolo de nossa relação com as coisas. Nesses dois aspectos, materiais e básicos da vida, revela-se como exercemos o poder, ou seja, qual é nossa qualidade espiritual, em outras palavras, nossa capacidade de amar, de ser em comunhão.
3. Responsabilidade pelo mundo criado
“Imagem de Deus”, segundo a Bíblia, não quer dizer apenas que temos traços semelhantes a Deus. É muito mais. O sentido da expressão é que o ser humano é, no mundo, representante, embaixador ou embaixatriz, para fazer as vezes do Criador. Deus entregou Seu mundo em nossas mãos. Somos Sua imagem, por isso cocriadores, enquanto temos poder de produzir outras pessoas semelhantes a Deus (cf. Gn 5, 1-3) e porque temos o governo sobre o universo. (“damos nome às coisas”), e a nossas mãos foi entregue cuidar do jardim de Deus, como mordomos (cf. Gn 1, 26-31: e cap. 2). Jesus nos compara a servos aos quais foi entregue a administração da “casa” (cf. Mc 13, 33-37). E o Apóstolo São Paulo, na epístola aos Gálatas (cf. Gl 3-6) nos lembra que a herança de Deus está entregue a nossas mãos, não mais como a servos e servas, nem a crianças de menor, mas a filhos e filhas adultos que devem tomar posse da casa de Deus com plena responsabilidade. Daqui nasce nossa responsabilidade econômica e ecológica. Economia vem de duas palavras gregas, “oikos=eco”(casa) e “nomia” (lei). É a lei da casa, a ordem ou sistema que estabelecemos para produzir, distribuir, comunicar e consumir os bens julgados necessários ou convenientes à sobrevivência e ao bem estar dos seres humanos. Essa lei regula as relações com a Natureza e entre as pessoas, as chamadasrelações sociais de produção. Não basta, porém, usar dos recursos disponíveis, sem responsabilidade. O mundo é nossa casa, por isso temos de cuidar e preservar. Ecologia vem de “oikos=eco” (casa) e “logía” (tem a ver com lógica), é a lógica da casa, a coerência com o que deve ser. O mundo é nossa casa e temos de dele cuidar e preservar o ambiente, o meio onde vivemos. Nossa responsabilidade é usar da criação em nosso proveito, mas cuidar e preservar para que seja igualmente dom para todas as gerações. Infelizmente, a lógica da economia hoje esta invertida. Já não se produz mais para satisfazer as necessidades humanas, a produção segue seu curso próprio de otimizar a tecnologia e o lucro, e a propaganda se encarrega decriar e incutir necessidades. Daí a gravíssima ameaça à vida na terra. A Comunhão Anglicana declara que uma das Marcas da Missão da Igreja é trabalhar para garantir a vida na terra, preservar e renovar os recursos da Criação de Deus.
Li recentemente em revista de divulgação científica o seguinte: se todos os povos quiserem alcançar o nível de vida dos Estados Unidos da América do Norte, vamos necessitar de cinco planetas terra. Que absurdo o consumo dos ricos! Nos países ricos, as pessoas, para tomar banho, gastam água por vinte minutos; se só empregassem dez minutos, economizariam água para seis milhões de outras pessoas diariamente. Que impressionante! Os cientistas dizem que as geleiras dos polos estão a derreter com o aquecimento da terra e os oceanos a subir de nível mais rapidamente do que se previa. O automóvel se torna sempre mais um problema: poluição, acidentes, violência no tráfego, extravagantes gastos viários, “imobilidade”, estímulo ao individualismo… O lixo urbano (sem pensar no lixo eletrônico e, mais grave, o lixo tóxico e o atômico) revela cada vez mais a irresponsabilidade e a loucura humanas. Se algo está errado, e há muita coisa que está errada, é o caso de dizer com a canção: “Se não sou dono do mundo, também tenho culpa, porque sou filho do dono”. E que filhos e filhas somos!
Os desafios são enormes, no entanto, nossa responsabilidade ética não se acha à altura para enfrentá-los adequadamente. Como conjunto da humanidade ainda somos muito infantis, tratamos o mundo e a vida como se fossem brinquedo para exclusivo uso e prazer, como crianças mal educadas não queremos nem arrumar os brinquedos depois de usá-los. A Palavra de Deus nos revela que, quando a “saúde” da Natureza passa a depender de nós, até os menores atos do dia a dia se tornam atos de responsabilidade ética, são a maneira concreta de responder a Deus e a nossos semelhantes, porque de cada qual de nós depende vida ou morte para milhões de pessoas e de espécies vivas. Abrir a torneira para escovar os dentes, lavar pratos ou tomar banho, ter critérios no uso de automóvel, decidir como empregar o dinheiro, cuidar do lixo, cuidar do corpo como templo do Espírito Santo, não poluí-lo com o fumo, o álcool, as drogas, antes, cuidar dele com alimentação adequada, movimentação e respiração…; não poluir a mente com palavras violentas ou torpes ou pornográficas (cf. Rm 1, 29-32; Gl 5, 19-21; Cl 3, 5-10; Ef 4, 31-32; 5, 3-5)…. não são atos indiferentes, mas reveladores de como assumimos a responsabilidade para com a criação de Deus, em nós e em redor de nós, manifestam, na verdade, de que “espírito” somos.
4. Responsabilidade pela sociedade
Não basta ser responsável na esfera da economia e da ecologia. É preciso assumir responsabilidade também no âmbito das relações sociais e políticas.
A Comunhão Anglicana nos diz que o chamado de Deus é ainda para “prestar serviço de amor a quem necessite.” E como progredir para que haja cada vez menos gente necessitada? Responde a Igreja: É preciso “lutar pela transformação das estruturas injustas da sociedade”. E ainda voltar os olhos para a convivência internacional dos povos, esforçando-nos por “defender e promover a paz”. A ação social e política, para tornar possível “outro mundo”, é imperativo da fé cristã, como nos diz claramente o Apóstolo São Paulo chamando-nos a não nos adaptar às estruturas do sistema deste mundo, mas transformar-nos desde o mais profundo de nossos sentimentos e pensamentos, para discernir e pôr em prática a vontade de Deus em nossa vida pessoal e nas relações e estruturas da sociedade humana (cf. Rm 12, 1-2).
5. Responsabilidade pela Igreja
Deus não nos criou para viver como indivíduos. Somos pessoas, quer dizer, seres que só se realizam mediante relações. Não apenas temos relações, somos relações. Sem elas não chegamos a ser gente ou definhamos e nos destruímos. Daí, só podermos viver de forma coletiva, em grupos ou comunidades.
Por isso, Jesus edifica a Igreja, povo chamado para congregar-se, irmanar-se, formar comunhão de vida, mediante o serviço mútuo e a partilha de dons e bens.
A comunidade cristã tem dois aspectos. Somos uma família. Pelo “anúncio da Boa Nova do Evangelho” sentimo-nos chamados(as) à conversão e formamos comunidade. É a primeira Marca da Missão da Igreja: Proclamar a Boa Nova de Jesus em vista da conversão das pessoas. A convivência de comunhão fraterna, as orações, os sacramentos e a assimilação dos propósitos de Deus, mediante a intimidade com a Bíblia que nos ilumina, com o testemunho de vida de pais e mães na fé, para perceber o que Deus nos diz no hoje de nossa vida, tudo isto nos alimenta e educa, como rebanho de Deus. É a segunda Marca da Missão: formar comunidades para que, pela comunhão fraterna, a Palavra e os sacramentos, tenhamos o alimento que, assimilado, nos forme na “mente de Cristo” para chegar ao “estado de ser humano perfeito, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4, 13). A comunhão fraterna, vivida em comunidade, só acontece mediante o mútuo serviço, e a partilha de dons e bens.
Além disso, a Igreja também tem uma missão voltada para fora. Deve anunciar o Evangelho à sociedade, através de palavras e gestos de restauração das pessoas, das relações e das estruturas de convivência social. Para que a missão evangelizadora se realize, é preciso que Deus também possa contar com nossa colaboração (cf. 1Cor 3,9), com a consagração de nossos dons e bens para o bom êxito de Sua obra.
Na época da antiga aliança, documentada no Primeiro Testamento, conforme os costumes do tempo, estabeleceu-se, a lei do dízimo, como expressão da consagração a Deus. Em testemunho de ação de graças por todas as bênçãos recebidas, restituía-se a Deus dez por cento de todos os bens, frutos de colheitas e rendas (cf. Dt 14,22-29; 26, 12-15 Hbr 7, 4-10; Ml 3, 6-12).
No Novo Testamento, não se estabelece percentagem precisa. O princípio é que tudo pertence a Deus e cada qual deve decidir em seu coração sobre quanto ofertar, com lealdade e generosidade para com o Senhor. O raciocínio é inverso: não é que dez por cento são para o Senhor, é que tudo já é do Senhor e cada qual, enquanto mordomo e administrador, reserve para si o de que necessita. Daí, por que o ideal é a partilha generosa dos dons e dos bens, para a manutenção da Igreja, para a promoção da missão evangelizadora e para a restauração da justiça em favor dos pobres e da paz em prol de todas as pessoas (cf. At 2, 42-47; 4, 32-35).
Como regra prática, a Igreja pedagogicamente, insiste no dízimo. Mas não é a medida máxima, é apenas uma referência. Para pessoas que dispõem de mais, seria certamente a medida mínima. Cada qual deve examinar, do que Deus lhe concede, quanto vai precisar reter para si e suas necessidades, a partir da consciência de que tudo é do Senhor. Quem possui menos, dá menos, quem recebe mais, oferta mais. O que mais importa é que a entrega de dons e bens seja o sinal de nossa consagração total a Deus e a Sua obra.
O Apóstolo São Paulo traduz bem qual o sentido de oferta financeira, como expressão de nossa vida consagrada a Deus: “Saibam de uma coisa: quem semeia com mesquinhez, com mesquinhez há de colher; quem semeia com generosidade, com generosidade há de colher. Cada qual dê conforme decidir em seu coração, sem pena ou constrangimento, porque Deus ama quem dá com alegria. Deus pode enriquecer vocês com toda espécie de graças, para que tenham sempre o necessário em tudo e ainda fique sobrando alguma coisa para poderem colaborar em qualquer boa obra, conforme diz a Escritura: Ele distribuiu e deu aos pobres e sua justiça permanece para sempre. Deus, que dá semente ao semeador, também dará o pão em alimento; para vocês multiplicará a semente, e ainda fará crescer o fruto da justiça que vocês têm. E vocês ficarão enriquecidos de todos os modos para praticar toda espécie de generosidade, que provocará a ação de graças a Deus por meio de nós” (2Cor 9, 6-11).
CONCLUSÃO
Neste tempo de Quaresma convido a mim e a vocês a refletir profundamente a quantas anda nosso compromisso com a obra de Deus. Qual a qualidade de nossa responsabilidade pela criação, pela sociedade e pela Igreja. Qual a largueza de nossa generosidade para expressar a consagração de nossas vidas inteiramente a serviço da obra do Senhor.
Para que a Igreja seja relevante em nossa região, precisa manter-se e expandir-se, necessita de fortalecer-se e espalhar-se. A oferta de nosso serviço e dons, e a partilha de nossos bens são essenciais para que isso aconteça. O compromisso da contribuição regular é o sinal de nossa fidelidade, ou seja, encarnação viva da fé. Dinheiro é símbolo das obras que produzimos com nossas mãos, e, na verdade, fomos enviados(as) para realizar as obras do Senhor e não para “adorar as obras de nossas mãos”. Estas devem ser consagradas a Deus como sinal da consagração de nosso ser desde o Batismo. Impressiona como o Apóstolo, no breve texto acima, em que fala de oferta financeira, material, portanto, concentre o vocabulário espiritualtípico do Novo Testamento: alegria, dar, generosidade, amor, graça, boa obra, justiça e fruto da justiça, dar aos pobres, enriquecer-se para praticar generosidade, ação de graças (eucaristia)…
Nossa Igreja nos ensina que a condição de “membro pleno” da Igreja só se dá quando somos pessoas batizadas e confirmadas, participamos com assiduidade do convívio fraterno, das atividades e da Santa Eucaristia, e ainda contribuímos regularmente, não só esporadicamente ou em campanhas especiais, doando nosso serviço, dons e bens para a obra do Senhor.
Queridos irmãos e queridas irmãs, ser Igreja vale a pena se realmente assumimos a condição de crentes com fervor, para viver, com intensa vibração, a experiência do Deus vivo em nós e para sentir a comunidade fraterna como dimensão essencial de nosso próprio ser. Ofertar nosso serviço, dons e bens é o sinal concreto, corporal, do que queremos ser: Um só em sacrifício para que todas as coisas sejam sujeitas a Cristo e nós já desde agora a saborear a experiência de participar do celeste reino, como filhos e filhas de Deus (cf. Livro de Oração Comum, Oração Eucarística, Rito II). Só assim, cantaremos com toda verdade do coração o que proclamamos no hino do centenário de nossa Igreja no Brasil: “Igreja, a gente vive com paixão”! Assim seja!
Obs: O Autor é Bispo Emérito da Diocese Anglicana do Recife
Igreja Episcopal Anglicana do Brasil – IEAB….
É Teólogo e Biblista
Assessor do CEBI, de lideranças de Comunidades Eclesiais de Base e de Escolas de Fé e Política