Maurício Cavalheiro 1 de fevereiro de 2021

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A nódoa que sufoca as primaveras
se desfaz,
e os descendentes poderão, enfim,
provar da plenitude da paz

(A cada nova aurora
caminharemos descalços,
sem sobressaltos,
sem precisarmos ir embora de nós mesmos)

Passarinhos recuperam partituras
rasgadas pela intolerância,
e se vestem de apuro
para sinfonizar a luz

Os lodaçais serão substituídos
por canteiros de flores.
Morrerão reminiscências forjadas
para arrebanhar estúpidos

Há de imperar a única verdade:
somos partes desiguais, insubstituíveis,
harmônicas de um quebra-cabeça

que o desrespeito teima em segregar

Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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