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Perdido como Ulisses
Volto das tormentas da vida
Morri a cinco anos atrás
E acreditei nos videntes
Que disseram que ela ainda viria.
Quebrei o Oráculo de Delfos
Sangrando como um gladiador na arena.
Dar o tom no sangue das guerras
Batalhas travadas comigo mesmo.
Vejo a praia, vejo o mar e as gaivotas
Me desnudo do peso da perda
Para seguir a jornada do instante.
O caminho também às vezes nos traz surpresas e alegrias.
Depois de tanto tempo sorrio no vento
A loucura de Rimbaud. 04/02/2020.
Obs: O autor é mineiro, natural de Araxá, professor de História e Sociologia no Ensino Médio e é Juiz Arbitral, pela AJAAP (Associação dos Juízes Arbitrais do Planalto). Começou a escrever poemas a partir dos 13 anos de idade e tem seis livros publicados: Lua Insana Sol Demente, de 2001, Estrelas Cadentes, de 2003, Sonnen, de 2008, Milenar, de 2016, todos pela JAR edições; e o eBook Enten Katsudatsu, de 2010, pela Germina Literatura, e o Faísca, de 2014, pelo Coletivo Anfisbena e Edições Imprevisto. Além dos livros, tem textos publicados em vários sites e blogues.
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