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Quando encaramos uma situação difícil, devemos levar em consideração, sempre, a parte que nos cabe.
A balança entre insistir e desistir de algo é algo que deve nos incumbir em atitudes como ação ou não ação.
Precisamos ter sabedoria para perceber qual é a hora de desistir de algo. A vida é sempre uma boa escola.
Se, por alguma razão infeliz você se excedeu em palavras ou atitudes descompensatórias em alguma situação, talvez tenha chegado a hora de uma possível reflexão. E devemos ter em mente se o que desejamos vale realmente a pena, ou não.
Porque, em um relacionamento, nós sempre dependeremos do outro, para amar ou se afastar.
Não depende exclusivamente de nós.
O que realmente importa é que sejamos sempre nós mesmos diante de qualquer situação.
Se não estivermos dispostos a perdoar o outro, está tudo certo, afinal, cada um sabe sempre onde o seu calo aperta.
Muitas vezes o outro agiu no calor de suas emoções e pode ter se arrependido dos seus maus feitos.
Mas se não estivermos dispostos a perdoá-lo, com toda a força que reside em nosso coração, devemos deixar essa questão, para o dia que, mais amadurecidos, estivermos com a nossa alma mais límpida de detritos emocionais nebulosos, para podermos enxergar essa questão sob um outro ponto de vista.
E nesse meio tempo, talvez um sentimento genuíno se perca no meio desse caminho. Mas esteja certo de que, se for algo realmente verdadeiro, o ego não terá o poder de destruir algo que um dia já foi belo.
Contudo, em alguns casos, precisaremos realmente virar a página, uma vez que, nem tudo depende de nós, e sim da outra parte, como consequência.
Que possamos manter a serenidade no coração para respeitarmos o livre arbítrio de fulano ou de beltrano, em relação a nós.
E de tudo sobrevivem as lições acarretadas no meio desse caminhar.
No meu caso, tudo se transforma em inspiração.
E como sei que a minha alma é eterna, me tranquilizo.
O que não deu certo hoje, um dia dará. Um dia tudo se clareará. E na medida que aprendemos a perdoar, seremos perdoados também… Porque ninguém é inocente. Nem você, nem beltrano. Todos temos a nossa parcela de culpa diante de quaisquer situações que se apresentem a nós.
Relacionamento é como uma bola pendurada a uma corda. Uma hora ela vêm, outra hora ela vai…
Quando decidirmos que o fim do jogo chegou, haverão novas pessoas a nos ensinar a jogar.
E assim caminha a humanidade, caindo, tropeçando e se levantando, tornando-nos, cada vez mais fortes. Caminhando com a certeza de que a vida é infinita, apesar de efêmera. E que ninguém aqui, é insubstituível.
O amor depende de disponibilidade. Se um dos dois que estão predestinados a estarem juntos estiver indisponível, a partida não será iniciada. E é aí então, que novos jogos entrarão em cena.
E a principal lição a ser levada em consideração será sempre o aprendizado.
Para nos banharmos dessa fonte, será preciso estarmos límpidos, negando toda e qualquer forma de violência ao lidarmos com o mundo que nos permeia. Porque quando duas pessoas têm propósitos e condutas divergentes, esse sentimento ruirá. Ou seja, se você não aprendeu a perdoar as pessoas, não será digno de vivenciar o amor. Porque o amor só acontece aos fortes, aos puros de coração e de alma. O que muitas pessoas chamam de amor, nada mais é do que encontro de egos. E encontros egoicos sempre terão prazo de validade.
Limpe a sua alma de desejar que o elixir da eternidade penetre-a, com devoção.
Só aí então, estará pronto para vivenciar algo que será digno de ser apreciado. O amor nunca será para os fracos.

A autora é escritora e analista da vida.
Procura apreender os sentimentos ocultos que permeiam a transitoriedade das relações.
Segue a vida de forma leve, fazendo o que mais gosta, que é escrever.
Deseja a todos que sigam sempre em linha reta, tendo a convicção de que embora a vida muitas vezes os derrube, o amor será a chave que abrirá as portas e janelas de suas almas, fazendo o sol brotar nas mediações do horizonte que perfazem tudo que é seu, com a inteireza e integridade de dias lindos que estarão prontos para chegar e lhes acompanhar com todo amor que existe dentro e fora de suas vertentes mais íntegras.

Thiana Furtado Escritora | Facebook
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Obs: Imagem enviada pela autora (Crédito da imagem: Pixabay

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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