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O que vale mesmo
é se deitar no chão com as mãos na nuca
e observar o passeio das ovelhas
disfarçadas de outros bichos.
É debruçar-se na janela
antes da aurora
e contar os diamantes
que ninguém pode tocar.
O que vale mesmo
é não pensar em nada
do que não valeu a pena.
E, por fim,
é não desenhar mais sonhos
nas areias do mar.
Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.
Imagem free: https://pixabay.com/…/menina-ler-posando-deitado-na…/