Um dos fundamentos da nossa Constituição cidadã é o pluralismo político. Concordemos ou não com o volume de partidos e suas pautas programaticas assegura-se a diversidade, no campo político, para que os/as cidadãos/cidadãs filiem-se, aproximem-se, e por estes exercitem o poder político. É simples assim. Mas, a meu ver, há complexidades que não tocarei neste breve pensamento mas que merecem tratamento em alguma outra ocasião. Indo ao ponto: se nos colocamos no campo democrático não usemos a negação da existencia de partidos para defender a continuidade ou alternância do poder político. Este é próprio da Democracia. Localizemos as fragilidades quando estas indicam afastamento das suas cartas de princípios, corrigindo o que se tem de corrigir, encarando suas contradições, fortalecendo as suas bandeiras sempre apostando alto na democracia. Sem querer anular, aniquilar, extirpar o outro. Antagonismo, em eleição, se demonstra na qualidade das propostas para a melhoria de vida da população. Não para atingir a existencia de partidos.
Não tenho filiação partidária mas, se me filiasse, iria defender arduamente um programa estratégico de formação de quadros. Acredito que só pela formação evita-se o aparecimento de candidaturas oportunistas, abrindo-se a possibilidade de intervir para a quebra dos monopólios das decisões internas.
– tá sonhando??? Ah, deixa eu sonhar!!