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Luz natural revelada na luz subjetiva
do despertar contemplativo diante da imagem.
Natureza, arquitetura, casarões,
cheia, vazante, os navegantes…
fixados no mais perfeito instante
da captura do momento imóvel.
Imortalizados!
Olhos do fotógrafo…
Olhos que se fundem a lente
para captar aquilo que outros olhos veem,
mas não enxergam.
A mais perfeita extração da realidade
colocada na mais perfeita imagem.
A ele digo: tu és poeta. Tua inspiração é a realidade,
tua máquina de escrever é a câmara clara,
teu papel é a imagem (re)velada,
teus leitores são teus expectadores,
e teu fruto de labuta,
é fazer florir a simplicidade emotiva que nos faz humanos…
Fotografia: revelação química da revelação da condição humana
Obs: O autor é poeta e fotógrafo amador. Trabalha na UFOPA / campus de Óbidos.