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Durante muito tempo caminhei calado
pelos corredores da tortura,
engolindo a dor que me queriam.
Nesse tempo, somente a lua soube
dos meus sonhos suicidas.

Durante muito tempo caminhei calado,
observando os horizontes
onde nasciam tempestades vitalícias.
Estava só, como sempre estive,
e sobrevivi mais uma vez.

Durante muito tempo caminhei calado
na construção de meus pilares
sob o sol do ceticismo.
Nas paredes há remendos incontáveis
que suportam vendavais.

Durante todo o tempo que me resta
caminharei calado;
pouco me importa o júri imponderado.
Seguirei calado para que em campos minados
possa florescer mais uma flor.

Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.

Imagem free enviada pelo autor capturada do site: https://pixabay.com/…/pessoa-antigo-mulher-vov%C3%B3-s…/

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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