15 de dezembro de 2020
Às vezes acredito que sou um anacronismo, ao acaso estou sempre errado, ou o mundo que penso estar certo é incorreto. De tão simples acabo sendo muito complicado. Quando amo não sou atitude só inquietude, alguma coisa como a indecisão. Palavras podem não me faltar, mas a inércia, isso que me envolve, me transforma em desperdício, na verdade sou tão inexplicável como o amanhã. Tentarei mais um pouco, insistirei mesmo que encontre um talvez, afinal com tantas incertezas não serei mais uma vez prognóstico, serei o ato, a alma da ação. Quer saber? Deixe que o contexto se explique, enquanto isso meu coração aguarda, o momento é apenas um intervalo, estou acostumado a morar nele.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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