A terra reclamou a maternidade
se seus filhos deportados.
Do seio farto transborda a seiva da vida,
o maná da fecundidade.
Sobreviverão os teus rebentos
nesta terra de escravidão?
Lançados ao mar,
separados da mãe,
esquecidos nos porões dos navios,
mercadoria sem nome, sem voz, sem raiz.
A mãe jamais esquecerá
os filhos que gerou
na terra úmida e quente
da liberdade e do pão.
(07.07.2011 – 11:06h – Caxias/MA)

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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