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O vento do tempo soprou à distância,
todos os sonhos de minha infância
e os ideais de minha mocidade,
trazendo o vendaval da realidade.
Minhas pernas estão lentas, ao andar,
que já não conseguem acompanhar
a rapidez com que o tempo passa,
feito um caçador que me fez caça.
Assim têm sido cada um dos meus dias:
Adormeço quando a escuridão se inicia
e acordo tendo o sol por companhia.
Porém, sei que tão logo vai acontecer,
que adormecerei com a lua, ao anoitecer,
e o sol acordará sozinho, quando amanhecer.
Obs: Poesia publicada no blog “Pirafraseando”, em 18.09.2020:
LINK: https://pirafraseando.blogspot.com/2020/09/minha-poesia_18.html
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