1 de novembro de 2020
De vez em quando
ou de quando em vez
costumo sumir.
Digo para mim mesmo
que vou retirar-me de mim.
Esvazio o fardo das recordações,
cancelo as solicitações dos sentimentos,
emudeço a voz interior,
fecho as janelas e portas da alma.
E na escuridão silenciosa vou sum(indo).
Dissipo a dor,
preocupações,
compromissos.
Entrego-me ao meu nada.
(08.02.2008 – 08:42h – Crateús/CE)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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