1 de outubro de 2020
[email protected]
http://ronaldo.teixeira.zip.net/
http://lounge.obviousmag.org/espantalho_lirico/
Desemcapar o coto da minh’alma,
abrir cada olho no meio,
fatiar as retinas em pedaços milimétricos,
soltar o sonho da sua gaiola das certezas,
mastigar o ontem, roer o agora e vomitar o futuro,
estripar cada lembrança de beleza,
ruminar a fome inacabável de se saber quem é,
estourar o barulho do vazio que inunda a cabeça,
descansar a espinha com as pernas num lance de escada feito um morcego,
botar pra correr toda e qualquer verdade,
tudo pra saber que o tempo medido e muy válido estará sempre no olfato.
Obs: O autor é Jornalista e Gestor Cultural.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
busca
autores
biblioteca