1 de setembro de 2020
Para falar de humano
Me derramo em preces
Tenho esperança no advir
Invento motivos para o riso
Engano a dor com o tempo
Para sentir-me humano
Tive que aprender a amar
Choro a dor de viver
Esqueço de mim na paisagem
Aprendo a ser com o Outro
Para viver como humano
Construí um personagem
Inventei um jeito de ser
Abracei o tempo como limite
Fiz do medo uma fé
Para continuar como humano
Impus limites aos instintos
Derramei o suor no trabalho
Sonhei com a justiça
Segurei nas mãos do Criador.
Bacabal, 20 de agosto de 2020
Obs: O autor é escritor, poeta, advogado, Especialista em Gestão Ambiental de Cidades e Mestre em Gestão e Planejamento Ambiental.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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