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Baseado no romance de Charles Baxter, o filme conta a história de uma pequena comunidade no Oregon em que os moradores vivem intrigas amorosas. Um professor e escritor local chamado Harry Stevenson testemunha tudo de perto. “Banquete do Amor”, de Robert Benton, apresenta intrigas entre jovens e velhos, entre pais e amantes, entre o dócil e o selvagem, entre humanos e animais. Harry observa admirado como o amor mistifica, fere, devasta, inspira, faz exigências insanas e molda profundamente as vidas de cada um ao seu redor, incluindo-se aí, ele próprio.
Nas duas narrativas (Atos 1, 1-11; Lc 24, 46-53) encontramos duas frases centrais. No Atos, dois homens de branco alertam os discípulos de Jesus: “Homens da Galileia, por que ficais aqui, parados, olhando para o alto?” No Evangelho de Lucas, Jesus afirma a seus discípulos: “Vós sereis testemunhas de tudo isso”. O que encontramos nas duas narrativas da ascensão do senhor, na verdade, é uma “teologia da missão”. Com sua ascensão Jesus termina sua missão entre os homens e a nossa se inicia. A teologia da missão do cristão começa com o encontro com Jesus ressuscitado. Com a verdade de que a nossa real morada não está aqui, mas depois da morte com a ressurreição: com a completude de nosso ser tudo se transforma no que diz respeito ao sentido de nossa vida. Com esta verdade compreendemos que somente estamos de passagem por esta existência, estamos em uma viagem e simplesmente habitamos em uma tenda. Porém, esta passagem necessita ter um sentido. Com a reflexão sobre a nossa própria ressurreição nos abrimos para um futuro mais amplo e, ao mesmo tempo, assumimos a responsabilidade no presente de transformarmos este nosso mundo para melhor. Muitas pessoas buscam a religião para obterem um benefício individual, mas se esquecem que a religião cristã é essencialmente missionária, ou seja, é uma proposta para viver uma transformação individual e coletiva. Nós não devemos ficar olhando para o céu, parados, esperando algo de Deus, mas Deus é que espera uma atitude de todos nós. O que Ele deveria fazer já foi feito e agora depende de nós. E se nós fazemos, Ele nos acompanha. Assumir esta essência do ser cristão é ter a responsabilidade diante do mundo de viver tendo o Cristo como referencial. Nós devemos ler a Bíblia, nos avaliar como seres humanos e atuar no mundo tendo como perspectiva a vida e as palavras de Jesus Cristo. Estas começam com o mandamento maior: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. A segunda consequência de se assumir a ressurreição como verdade é a abertura para o futuro. Se temos a ressurreição como horizonte nos libertamos do fatalismo e do medo. O verdadeiro cristão não está preso ao fatalismo que tenta nos convencer que a vida é assim e que vivemos em um mar de lágrimas, mas possui a consciência que a vida está assim graças as nossas escolhas. O cristão também não se deixa prender pelo medo. Muitas pessoas não possuem atitudes diante das injustiças por terem medo de perder relacionamentos, a boa impressão que possuem diante da sociedade, e até bens materiais, mas se esquecem que tudo é temporário. O cristão tem consciência que ele irá, no final, perder tudo o que possui e tudo o que possui só tem sentido se está a serviço de uma vida digna, honesta e honrada.