1 de agosto de 2020
“E aos quinze anos eu sentia todo peso do mundo em minhas costas…”
É sempre assim
Pelas manhãs
Parado no jardim
Vendo o sol nascer
Parece que é pra mim
Mas não é assim
Que tem quer ser
Vamos continuar a viver
É sempre assim
A chuva vem
Molhando os jasmins
E as esperanças também
São essas coisas
Que chamam “do coração”
Sempre tão tolas
E me afogo em solidão
É sempre assim
É fico a ver
Tudo passar
Sem nada compreender
Chuva ou sol
Nada mudou
Continuo tão só
Com a minha… dor
16 de janeiro de 2001.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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