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Boa pergunta.
Nunca houve tanto a se pensar. Já não há lá fora para escapar.
O escape seria a prisão?

O confinamento está sendo a liberdade?
A liberdade e o tempo que precisávamos para pensar no rumo das nossas vidas e do mundo?

Sensibilidade aguçada.

O espelho agora reflete a mim mesma.

E tão quieta me vem todas as verdades.
E eram tão óbvias na minha ingenuidade.

O mundo cega, apesar de acharmos enxergar.

Estou pensando em tudo e em nada.
O nada nos liberta a consciência.

Fase que chamamos de obscura é apenas a intensa claridade, revelando tudo o que há, de mais puro e mais sujo.

Vamos aguentar firme, a transformação dói, mas é necessária.

O que tenho escutado e visto de absurdos chega a dar pena dessa humanidade.

E me pergunto:
Por que cargas dágua vim parar aqui?

Há alguma culpa no cartório que eu vou ter que descobrir.

Saúde e paz, amigos.
Vamos mantendo a fé, os cuidados e a serenidade.
Boa tarde.

Obs: A autora é poeta, administradora e editora da Revista Perto de Casa.
http://pertodecasa.rec.br/

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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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